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segunda-feira, 8 de junho de 2020

O Máximo da minha depressão... Quando estou meio deprimido, como ontem, eu falando dos meus problemas, na beira da rua; derrepente vi do outro lado de um quarteirão bem pobre mesmo, onde se passava esgoto, um homem a conversar no portão, também a beira da rua, com uma muleta e com uma perna amputada. Daí pensei: minhas lutas não são nada. Imaginei que se formos procurar problemas sempre haverá sempre infinitas pessoas em condições piores. Outro dia acordei melhor, acho que deveria ficar bem humorado ao ponto de me tornar quase babaca. Mas de vez em quando a meia-depressão chega, esta me faz mais racional, menos satisfeito, mais ingrato, mais esquecido das boas e ruins coisas que passei. Encolho-me, acendo um cigarro, lembro dos amores mal amados pelas quais amei. Aliás, lembro Tal qual Salomão: em abastança. Tipo um filme no qual tem um final de morte! Novamente penso que tenho que aproveitar a vida, cantar, dançar, amar e viver. Pois, felicidade plena em parte já se nasce com ela, acrescida ainda de mais ou menos bênçãos...felicidade plena... parece-me mesmo impossível. Faço o café, ouço o gotejar da chuva em leve sereno, fumo outro cigarro e assim centelhas da minha vida se vão... lembro-me das amizades, dos momentos loucos e risonhos, dos planos que não tentei, dos que não alcancei... Enfim, em Concentro-me calmamente...Sinto-me que não estou contente...Mas o que me agonia?...Tristeza....Melancolia?!..Mas esse reflexo profundo...É no interior do meu mundo...Sou homem e sonhei...Portanto, também errei...Querendo realizar o impossível...Perdi a virtude mais sensível...

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