O pioneirismo agropecuário no Acre a partir
da década de 70 em
diante que coincidiu com desmantelamento da
economia gumífera, trazendo como
resultado a expulsão e conflito com
seringueiros e posseiros, e conseqüentemente
analisar novo fazer do seringueiro em sua
luta por moradia, emprego e manutenção
da vida nas cidades dos principais municípios
do Acre.
Justificativa: A chegada dos paulistas ou
também chamados sulistas inovou com
a vinda altamente concentradora de renda. Por
outro lado, houve uma “voz”
imperativa de expulsão daqueles que estavam
na terra, gerando sérios conflitos e
mortes. Grande parte dessas terras compradas
por meio de mapas, ou por sobrevôo
determinou a nova economia e os novos
mandantes. Saem os ricos seringalistas
e as casas aviadoras e entram os poderosos
agropecuaristas, como projeto
desenvolvimentista do Governo Militar.
Porém, houve baluartes e figuras do povo,
como Chico Mendes, que viam além
a ofensa a natureza e aos povos nascidos na
terra. Figuras como a do líder
sindicalista que morreu pela causa e outros.
Eram os movimentos sociais de 70 e
80, impulsionados pelas Comunidades
Eclesiásticas de Base e pela resistência e luta
própria de quem vivia na floresta em contato
com a natureza.
Com efeito, desse desenvolvimento excludente
gerou-se um bolsão de miséria nas
cidades, acrescentou-se a marginalidade, a
prostituição, o desemprego e outras
mazelas.
Até hoje se questiona este projeto do
pioneirismo agropecuário, pois não foi positivo,
ainda que se pese o fato dos seringueiros não
terem outra forma subsistência, mas
tinham muito bem a visão do que estava
acontecendo.
Muitas dessas causas é apoiada de forma
distorcida pelo governo atual que continua
acreditando o melhor desenvolvimento por meio
de economia centralizadora de
renda, como de dar o chamado incentivo ao
“boi-verde”, como meio de buscar o que
não tem jeito, ou seja, a harmonia entre os
deserdados de suas terras, os autênticos
e não indenizados povos da floresta com o
povo emergente de uma economia fraca
comercial urbana, com os usurpadores, hoje
“os povos da Floresta bovina”
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